Pesquisas permitem constatar que alterações na oclusão modificam a postura corporal do indivíduo, assim como o equilíbrio postural.
A relação entre o posicionamento da mandíbula e o maxilar do paciente foi classificada por Angle, com base no posicionamento dos primeiros molares e são classificadas em Oclusão Classe I, Classe II e Classe III.
Ao diagnosticarmos casos de má oclusão, há a obrigação de considerar, em primeiro lugar, a relação mesiodistal dos maxilares e arcos dentários, indicada pela relação dos primeiros molares inferiores com os primeiros molares superiores – as chaves de oclusão; e, em segundo, as posições individuais dos dentes, cuidadosamente anotando suas relações com a linha de oclusão.
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE:
Classe I – arcos dentários em relação mesiodistal normal.
Classe II – arco inferior distal normal em sua relação com o arco superior.
- Divisão 1– Distal bilateralmente, com incisivos superiores em protrusão. Originariamente, pelo menos, associada à respiração bucal.
- Subdivisão –distal unilateralmente, com incisivos em protrusão. Originariamente, pelo menos, associada à respiração bucal.
- Divisão 2 –distal bilateralmente, com incisivos superiores em retrusão. Respiradores normais.
- Subdivisão –unilateralmente distal, com incisivos superiores em retrusão. Respiradores normais.
A postura e seus efeitos álgicos (dores) ou disfunção postural pode ser medida. O equilíbrio postural é analisado na plataforma estabilométrica, através de estímulos sobre a boca, onde serão observadas alterações sobre os pés. Faça uma avaliação e descubra mais sobre sua postura.
Quando feito o diagnóstico de gestantes de retrognatismo (Classe II) numa ultrassonografia na gravidez, começamos a cuidar para corrigir o posicionamento da mandíbula, nas primeiras mamadas, colocando os bebês para fazerem sua amamentação perpendiculares ao corpo de sua mãe, de frente para os seios. Estimulando que tenham que projetar a mandíbula para frente e para baixo, visando facilitar a sucção do leite materno.
As dificuldades de amamentação nesses casos podem ser decorrentes da dificuldade do bebê abrir a boca suficientemente para abocanhar todo o complexo aréolo-mamilar. O que acarreta dor, fissuras ou dificuldades para ordenhar o leite. Nestes casos, há algumas orientações para auxiliar a mãe:
– Amamentar em posição de cavaleiro (com o bebê sentado entre as pernas da mãe).
– Apoiar o queixo com o indicador e o polegar (posição de Dancer), permitindo a movimentação mandibular.
– Amamentar com a mãe deitada de costas (decúbito dorsal) e o bebê por cima (decúbito ventral), com a cabeça levemente para trás (estendida).
– Realizar compressão na mama para auxiliar o bebê na ordenha do leite.
– Caso o bebê fique irritado, realizar ordenha manual e oferecer o próprio leite no copo, xícara ou colher.
– Utilizar a técnica da translactação, que favorece o fluxo de leite até que o bebê consiga uma pega melhor, realizando relaxamento na musculatura dos lábios, bochechas e promovendo abertura mandibular.
Importante: não utilizar bicos artificiais (chupeta, mamadeira ou intermediário de silicone), pois os movimentos mandibulares não favorecem o crescimento mandibular horizontalmente, além do risco de provocar confusão de bicos e desmame precoce.
Recomendar à mãe que mantenha a aréola sempre macia; se necessário, realizar massagem e ordenha nesta região para favorecer a pega do bebê antes da mamada.
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Jurandir Lima Filho
– CIR. DENTISTAS – REABILITAÇÃO JK – IMPLANTODONTISTAS -