por AMNI | 27 de setembro de 2021 | Notícias, Saúde Bucal
Pesquisas permitem constatar que alterações na oclusão modificam a postura corporal do indivíduo, assim como o equilíbrio postural.
A relação entre o posicionamento da mandíbula e o maxilar do paciente foi classificada por Angle, com base no posicionamento dos primeiros molares e são classificadas em Oclusão Classe I, Classe II e Classe III.
Ao diagnosticarmos casos de má oclusão, há a obrigação de considerar, em primeiro lugar, a relação mesiodistal dos maxilares e arcos dentários, indicada pela relação dos primeiros molares inferiores com os primeiros molares superiores – as chaves de oclusão; e, em segundo, as posições individuais dos dentes, cuidadosamente anotando suas relações com a linha de oclusão.
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE:
Classe I – arcos dentários em relação mesiodistal normal.
Classe II – arco inferior distal normal em sua relação com o arco superior.
- Divisão 1– Distal bilateralmente, com incisivos superiores em protrusão. Originariamente, pelo menos, associada à respiração bucal.
- Subdivisão –distal unilateralmente, com incisivos em protrusão. Originariamente, pelo menos, associada à respiração bucal.
- Divisão 2 –distal bilateralmente, com incisivos superiores em retrusão. Respiradores normais.
- Subdivisão –unilateralmente distal, com incisivos superiores em retrusão. Respiradores normais.
A postura e seus efeitos álgicos (dores) ou disfunção postural pode ser medida. O equilíbrio postural é analisado na plataforma estabilométrica, através de estímulos sobre a boca, onde serão observadas alterações sobre os pés. Faça uma avaliação e descubra mais sobre sua postura.
Quando feito o diagnóstico de gestantes de retrognatismo (Classe II) numa ultrassonografia na gravidez, começamos a cuidar para corrigir o posicionamento da mandíbula, nas primeiras mamadas, colocando os bebês para fazerem sua amamentação perpendiculares ao corpo de sua mãe, de frente para os seios. Estimulando que tenham que projetar a mandíbula para frente e para baixo, visando facilitar a sucção do leite materno.
As dificuldades de amamentação nesses casos podem ser decorrentes da dificuldade do bebê abrir a boca suficientemente para abocanhar todo o complexo aréolo-mamilar. O que acarreta dor, fissuras ou dificuldades para ordenhar o leite. Nestes casos, há algumas orientações para auxiliar a mãe:
– Amamentar em posição de cavaleiro (com o bebê sentado entre as pernas da mãe).
– Apoiar o queixo com o indicador e o polegar (posição de Dancer), permitindo a movimentação mandibular.
– Amamentar com a mãe deitada de costas (decúbito dorsal) e o bebê por cima (decúbito ventral), com a cabeça levemente para trás (estendida).
– Realizar compressão na mama para auxiliar o bebê na ordenha do leite.
– Caso o bebê fique irritado, realizar ordenha manual e oferecer o próprio leite no copo, xícara ou colher.
– Utilizar a técnica da translactação, que favorece o fluxo de leite até que o bebê consiga uma pega melhor, realizando relaxamento na musculatura dos lábios, bochechas e promovendo abertura mandibular.
Importante: não utilizar bicos artificiais (chupeta, mamadeira ou intermediário de silicone), pois os movimentos mandibulares não favorecem o crescimento mandibular horizontalmente, além do risco de provocar confusão de bicos e desmame precoce.
Recomendar à mãe que mantenha a aréola sempre macia; se necessário, realizar massagem e ordenha nesta região para favorecer a pega do bebê antes da mamada.
Rua Dr. Thibau nº 80 sala 807 Centro Empresarial Vianense, centro da Cidade de Nova Iguaçu.
Consultas pelo telefone, ligando para: (21) 26672295. (21) 964965303.
Jurandir Lima Filho
– CIR. DENTISTAS – REABILITAÇÃO JK – IMPLANTODONTISTAS -
por AMNI | 3 de dezembro de 2020 | Notícias, Saúde Bucal
CLOSTRIDIUM BOTULINUM – Este é o nome da bactéria que (CUJA TOXINA) quando aplicada, paralisa e ou interrompe temporariamente a atividade dos neurotransmissores do cérebro e dos músculos da face (tanto faz centrais ou periféricos, e serve para qualquer músculo, não só os da face).
A toxina botulínica que esta bactéria produz vem sendo aplicada na área da saúde e na área da estética. Assim sendo, é um dos tratamentos mais procurados por quem se preocupa com o combate aos sinais que desalinham e causam o envelhecimento facial precoce.
O botox, como ficou popularmente conhecido, é um velho conhecido na hora de corrigir rugas e marcas de expressões, sendo um dos procedimentos estéticos não cirúrgicos mais realizados no Brasil e no mundo.
Utilizado inicialmente nos consultórios médicos para pequenas reparações e correções das intervenções da Cirurgia Plástica, bem como nos Consultórios Odontológicos, para conter a ação ruinosa nos músculos da face, em razão das Disfunções Temporomandibulares, Apertamento Dentário e do Bruxismo. Assim, se aplicada corretamente, a toxina botulínica age interrompendo a ação entre o nervo motor e o músculo, o que paralisa a musculatura. Deste modo, eliminamos as consequências da contração muscular e das dores.
E não para por aí, já que, hoje em dia, a substância possui inúmeras outras indicações, seja no tratamento da acne, cicatrizes, rugas estáticas e dinâmicas, estrabismo, cefaleia sorriso gengival e até mesmo depressão.
Porém, antes e depois da aplicação da toxina são necessários alguns cuidados para evitar complicações. É uma excelente opção para amenizar as cefaleias, nos casos em que a toxina botulínica é usada para o tratamento de enxaquecas causadas por problemas na má oclusão dentária e bruxismo.
Com o aumento na procura pelas aplicações de toxina botulínica, para harmonização facial, começam a surgir versões mais baratas deste procedimento que, apesar de parecerem um bom negócio à primeira vista, podem trazer sérias complicações, como irritações, reações inflamatórias, alergia e infecções.
É essencial ter certeza do que vai ser aplicado e de que tenha sido diluído corretamente, pois grande parte destes profissionais que realizam procedimentos de baixo custo dilui excessivamente as substâncias que vão ser usadas.
Você pode e deve fazer inúmeras perguntas ao profissional antes de se comprometer com o procedimento. Pergunte sobre a técnica, o produto, as possíveis complicações, o pré e o pós-procedimento, os resultados. Converse com o especialista. Se for o caso, vá embora e processe todas as informações antes de encarar o tratamento. Apenas assim você se sentirá realmente segura para realizar o procedimento.
Os resultados da aplicação de toxina botulínica geralmente demoram em torno de 24 a 72 horas, para surgirem, mas em alguns casos podem levar até duas semanas para ficar completamente visíveis. Então, antes de correr de volta ao seu médico, para realizar mais aplicações, tenha calma e espere os resultados surgirem completamente. Somente busque os ajustes após terem passados 15 dias da aplicação.
IMPORTANTE:
Não faça exercícios após o procedimento, massageie o local, não fique com a cabeça baixa ou faça atividade física.
Apesar da aplicação da toxina botulínica não exigir nenhum tempo de recuperação, o ideal é que você seja cuidadosa após o procedimento. Você pode voltar as suas atividades diárias logo após a aplicação da substância, mas é importante que você espere, no mínimo, 24 horas antes de realizar qualquer exercício ou atividade que exija grande esforço físico.
Após a aplicação de botox a região fica paralisada aproximadamente de quatro a seis meses. Decorrido este período é necessária uma nova aplicação a fim de fazer a manutenção dos resultados. No entanto, o botox pode diminuir seus efeitos antes de decorrido este tempo, pois sua durabilidade depende muito da região da aplicação e atividades funcionais na região.
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Jurandir Lima Filho
– CIR. DENTISTA – REABILITAÇÃO JK – IMPLANTODONTISTA -
por AMNI | 20 de novembro de 2020 | Saúde Bucal
A Disfunção Temporomandibular é um comum termo coletivo que envolve um grande número de problemas clínicos que afetam os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. Dentre os principais sinais e sintomas, incluem-se dores nos músculos da mastigação ou na ATM, ruídos articulares, limitação de abertura, retração gengival, oclusão inadequada, distúrbios auditivos, cefaleias, sensibilidade em toda a musculatura do sistema estomatognático e cervical.
A ATM constitui a única articulação dupla bilateral, liga-se à base craniana, constituindo a parte terminal do osso mandibular, e está intimamente relacionada com a base do crânio, através da cabeça do côndilo, e ao osso temporal.
Clinicamente, realiza-se o exame apalpando a área, ao mesmo tempo, nos dois lados, logo à frente ao tragus no pavilhão auricular no deslocamento de abertura ou fechamento da boca.
Os sinais e sintomas determinantes para o tratamento ocorrem em consequência à disfunção (DTM) e geram uma cefaleia crônica, ou seja, a enxaqueca clássica e comum.
Geralmente são percebidas unilateralmente:
- Dor na musculatura da face, dificultando a mastigação de alimentos com mais fibras.
- Dor cervical e nos ombros, gerando pontos-gatilhos na musculatura ao redor das escápulas com dor aguda na palpação.
- Luxação e subluxação mandibular, limitando a abertura da boca e gerando um Trismo Mandibular.
- Alterações posturais e nos movimentos de rotação do côndilo na glenoide e desoclusão em lateralidade.
- Otalgia, vertigem e zumbido.
No entanto, o laser vem interagindo no alívio para que o deslocamento anteroposterior da mandíbula seja sem dor ou tensão, geradas por apertamento e bruxismo.
Na artropatia temporomandibular, vem apresentando uma evolução na recuperação dos deslocamentos com mínima dor e acreditamos que, também, acelere a recuperação e remodelação dos tecidos.

INDICADO PARA:
– Dor física aguda e crônica, artrite, reumatismo, osteoporose, ciática, anquilosante, enxaqueca, lesões esportivas, dores nas articulações, dor nas costas, fibromialgia – é uma fusão da biotecnologia moderna, sem perfurar a pele para fazer a acupuntura, uma operação simples e eficaz, sem efeitos colaterais.
A radiação laser de baixa potência tem sido cada vez mais empregada nas condutas de reabilitação dos DTM. Esta tem sido empregada como um agente biomodulador capaz de promover efeitos analgésicos e anti-inflamatórios por meio de induções de respostas celulares e sistêmicas. O sucesso do tratamento de patologias com o laser na região maxilo-facial tem sido demonstrado, e seu uso ocorre em razão dos efeitos analgésicos explicados pelo aumento dos níveis de beta-endorfinas, aumento do limiar de descarga de dor, diminuição de bradicinina e liberação de histamina, aumento do fluxo linfático, diminuição do edema e substâncias álgicas, aumento do fornecimento do sangue, redução do tempo de inflamação e promoção do relaxamento muscular.
Usamos também para aliviar dores através do bloqueio de sinais de dor e como uso estético para o estímulo de músculos faciais e corporais a fim de enrijecer e tonificar a pele.
O laser proporciona um aumento na pequena circulação sanguínea local, na síntese de colágeno, na circulação linfática e na proliferação de células epiteliais e fibroblastos. Desta forma, sua aplicação tem ação anti-inflamatória, analgésica e trófica regenerativa.
OUTROS EFEITOS DO LASER SÃO:
- Aumento da permeabilidade das membranas celulares
- Promoção do tecido de granulação
- Aumento dos níveis de prostaglandinas
Pelas suas propriedades terapêuticas, a laserterapia pode ser utilizada pela fisioterapia, estética e dermatologia. Suas indicações clínicas incluem:
- Cicatrização de feridas cirúrgicas, traumáticas ou vasculares
- Processos degenerativos e inflamatórios
- Controle do envelhecimento cutâneo e rugas
- Tratamento de condições artríticas
- Recanalização de vasos linfáticos
- Dissolução de gorduras
- Tratamento de edemas periarticulares
- Tratamento de acne
- Tratamento de alopecia
- Tratamento de lesões nervosas periféricas
Nas artropatias de origem infecciosa o tratamento tem apresentado uma melhora a cada seção de aplicação do laser com infravermelho.
- Infecciosa, significa que a pessoa desenvolveu um mau funcionamento articular devido a uma infecção, por exemplo, de ouvido, que provocou danos nos componentes da ATM.
- Traumática (microtrauma de repetição) por mau funcionamento articular dentário oclusal; lesões na estrutura da ATM provocada por um traumatismo direto (pancadas na mandíbula); ou indireto (deslocamentos bruscos da mandíbula como ocorre em acidentes de carro).
Portanto, para tratar uma disfunção da ATM é preciso pensar primeiro em identificar a causa responsável pela disfunção e estabilizar a função, devolvendo tônus muscular de repouso. De nada adianta tentar tratar uma artropatia infecciosa apenas com placas miorrelaxadoras, uma neoplásica com fisioterapia e exercícios, ou uma DTM com infiltrações, porque não haverá resultado satisfatório. Para cada diagnóstico existe uma forma apropriada de abordagem e tratamento.
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