Chegamos a um final de ano muito conturbado para o setor de saúde. Além dos problemas crônicos, como sucateamento da rede pública, baixa remuneração dos médicos, judicialização ameaçadora do exercício da profissão, desqualificação da formação de novos profissionais e o empobrecimento da população, determinante da extinção dos pacientes particulares, esse ano ainda convivemos com situações agravantes do caos.

A introdução dos cubanos no mercado médico brasileiro representou um retrocesso à qualidade da assistência médica, cruelmente orquestrada pelo governo federal, para atender exclusivamente aos seus objetivos políticos. Nem podemos considerar uma concorrência desleal pela precificação, pois cada cubano custava aos cofres públicos cifras bem acima daquelas destinadas aos explorados brasileiros.

A falência do estado desempregou inúmeros colegas que prestavam serviço nas unidades geridas por Organizações Sociais, as quais fecharam. Já não eram a oitava maravilha de modelo de assistência médica, mas ficou muito pior sem elas.

Inimaginável a quebra de uma das maiores singulares da Unimed, a Paulistana, e agora a dificuldade financeira pela qual passa a Unimed Rio. Até parece ser orquestrado pelo capital estrangeiro, presentes na AMIL e Intermédica, com intuito de reduzir o mercado suplementar, no qual o médico tem autonomia, por ser a cooperativa gerida por eles próprios. Ao que tudo indica, a intenção sugere ser desestruturar nosso atuar para nos tornar escravos do capital estrangeiro.

A nível local, poderia ocorrer uma insegurança quanto ao rumo da saúde em nosso município, porém, quanto a isso, a Associação Médica de Nova Iguaçu declara- -se confiante na administração que será implementada pelo Secretário de Saúde, Dr. Hildoberto Carneiro, nosso Presidente, que emprestará toda sua experiência em prol da assistência médica iguaçuana.

Feliz 2017!!!

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